quarta-feira, 30 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Distúrbios alimentares na primeira pessoa


Relatos de pessoas que sofreram ou sofrem de algum tipo de Distúrbio Alimentar


“ Oi tenho muitos sintomas e admito que perder peso e tudo o que eu quero. O que tem de mal nisso? O mundo não quer saber de gordas! Vocês já viram alguma publicidade com uma gorda ser a rapariga bonita? Na publicidade de lojas não existem mulheres gordas? Seja pelo caminho da anorexia, da bulimia ou do hábito saudável de se alimentar, o importante é perder peso. Para mim a comida é um a inimiga e eu deixo de comer sim para me sentir bem comigo mesma. “
ASS: Ana.

Vários distúrbios alimentares

Distúrbios alimentares existentes


Anorexia Nervosa: A anorexia habitualmente tem início na adolescência, apesar de poder ter início num período anterior, a infância, ou posterior, aos 30, 40 anos de idade. Pensa-se que as raparigas oriundas de meios socio-económico-culturais mais elevados e diferenciados têm uma maior incidência desta perturbação, mas também as restantes podem vir a sofrer da mesma. Com frequência, outros membros da família já tiveram sintomas idênticos. Quase sempre, a anorexia tem início nas vulgares dietas que as adolescentes fazem. Cerca de 1/3 das pacientes com anorexia tinha peso a mais antes de iniciar tais dietas. No entanto, ao contrário das "dietas comuns", que terminam quando o peso desejado é alcançado, na anorexia a dieta e a perca de peso subsistem até que a pessoa atinge níveis de peso muito inferiores às esperadas para a sua idade. Embora o termo "anorexia" signifique "perca de apetite", o que se passa na realidade é que a pessoa com anorexia mantém o seu apetite normal mas controla drasticamente o mesmo.



Na anorexia podemos citar como sinais de alerta:
Preocupação por ser gordo(a) apesar da manutenção de um peso corporal normal (grandes preocupações com a estética);
Perda de uma quantidade significativa de peso corporal;
Peso corporal muito baixo para um bom desempenho atlético;
Preocupação com a dieta, contagem de calorias, preparo e ingestão de alimentos (grande preocupação com a restrição dos alimentos);
Necessidade compulsiva de realizar actividade física contínua e vigorosa que ultrapassa as exigências de treino para seu desporto específico (sempre acha que está acima do peso e precisa emagrecer);
Manutenção de uma aparência "magra" (peso corporal inferior a 85% do peso esperado);
Episódios esporádicos de exagero alimentar e de purgação (sentimentos de culpa);
Descontentamento com as partes corporais correspondentes ao dorso e às extremidades (várias áreas percebidas constantemente como "gordas" ou proeminentes).


Bulimia Nervosa: A bulimia, assim como anorexia é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e prevalência de 2 a 4%. Em 90% dos casos ocorre em mulheres. A pessoa bulímica tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um curto espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa.


Na bulimia, estes são alguns sinais de alerta:
Preocupação excessiva com o peso, a estatura e a composição do corpo;
Aumentos e perdas frequentes de peso corporal (devido a ingestão e logo após a purgação);
Idas ao banheiro após as refeições (para estimular o vómito);
Temor de não ser capaz de controlar a comida (medo de não ter auto controle sobre os alimentos);
Comer quando deprimido (uma forma de aliviar os problemas);
Dieta compulsiva após episódios de alimentação exagerada (se culpa pela ingestão dos alimentos, e tenta a qualquer custo se ver livre das calorias ingeridas);
Grandes desvios no humor, depressão, isolamento (devido a todos os outros factores apresentados);
"Orgias alimentares" reservadas, porém nunca comendo em excesso diante dos outros (devido ao sentimento de culpa e depressão comem até que não consigam ingerir qualquer outro alimento);



Ingestão Compulsiva: Embora este distúrbio alimentar não seja tema de ribalta ou tão conhecido, como a anorexia e a bulimia, ele existe.É natural que os adolescentes sintam fome, pois nesse período o apetite aumenta dado que o organismo reclama nutrientes para suportar o crescimento. Há, no entanto, adolescentes cujo apetite é tão voraz, que são incapazes de resistir à comida. Comem, comem, comem... sem parar. Qualquer motivo serve para devorarem mais um pacote de bolachas, batatas fritas... e quando se esgotam renovam-se até estarem empanturrados com uma sensação de total desconforto.Comem porque estão zangados, aborrecidos, magoados, stressados...Quem sofre de crises de voracidade alimentar alivia a tensão e conquista algum conforto através da comida, mas depressa emergem sentimentos de culpa e vergonha porque perderam o controlo. Surge também uma insatisfação com os quilos que se ganham, consequência óbvia da quantidade exagerada de alimentos ingeridos. A obesidade é uma característica comum a quem sofre desta desordem, o que leva ao desenvolvimento de problemas de saúde como hipertensão, dores articulares, dificuldades respiratórias.






Obesidade: Doença dispendiosa, de alto risco, crónica e reincidente; esta doença afecta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora não seja nova, ela assume agora proporções epidémicas e está a aumentar exageradamente. Esta tendência é, sem dúvida, alarmante em virtude das doenças associadas à obesidade.
Ser obeso é ter uma doença crónica ocasionada por um excesso de gordura corpórea. A obesidade é identificada quando há um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (a quantidade de calorias que nós ingerimos) é maior do que a energia dispendida (número de calorias usadas pelo nosso metabolismo, durante actividade física e na formação de calor) por um longo período de tempo. De acordo com as tabelas da Metropolitan Insurance Life Company (Nova York, EUA), uma pessoa é considerada obesa quando seu peso for no mínimo 20% maior do que o considerado ideal para sua altura.







A obesidade é:
-Excesso de gordura corpórea.
-Doença crónica multifactorial e que requer tratamento médico.
-Consequência do excesso de ingestão de gordura proveniente dos alimentos.
-Doença epidémica.
-É uma condição associada, sem dúvida a outras doenças e à diminuição da qualidade de vida.
-Significativa grande responsabilidade pelos custos do sistema de saúde.





Ortorexia: A Ortorexia é uma doença que se caracteriza por uma preocupação exagerada por alimentos naturais e saudáveis. São exemplos de alimentos naturais os vegetais, os cereais, as frutas e outros que sejam cultivados através da agricultura biológica, ou seja sem tóxicos. Ao invés do que acontece com distúrbios como a bulimia ou a anorexia que a preocupação principal é o controlo do peso com a Ortorexia a principal preocupação com a qualidade dos alimentos que consumem. Uma pessoa com este problema ocupa a maioria do seu tempo com a preparação dos alimentos chegando mesmo a não comer por não conseguirem encontrara e preparar os alimentos. Ao deixar de comer certos alimentos, que não são substituídos por outros não adquirindo desta forma os nutrientes necessários ao organismo.
Os principais problemas que advém de este tipo de distúrbio são: anemia, carência vitamínica e problemas de âmbito social, como afastar-se do grupo de amigos.
Embora ainda não seja reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde, mas esta tem vindo a ser motivo de debate entre os especialistas em comportamentos alimentares.


Os ortoréticos só comem os alimentos que:
- Não possuem aditivos, corantes, conservantes, etc.
- Não forem cultivados com pesticidas ou desinfectantes.
- Não possuem gorduras animais.
- Tiverem um rótulo que indiquem que são biológicos.






Desnutrição: A desnutrição é uma doença causada por dieta inapropriada, hipocalórica e hipoprotéica; também pode ser causada por má-absorção de nutrientes ou anorexia. Tem influência de factor social, psiquiátrico ou simplesmente patológico. Acontece principalmente em indivíduos de baixa classe social e principalmente as crianças de países subdesenvolvidos. A causa mais frequente da desnutrição é a má alimentação pela pobreza. Ainda, outras patologias podem desencadear má absorção ou dificuldade de alimentação (disfagia) e causar a desnutrição.


Sintomas e outros sinais de alerta:
- Emagrecimento
- Cuidado excessivo com a alimentação
- Desculpas para não comer ou comer sozinha
- Isolamento, alterações de humor e Agressividade
- Excesso de exercício físico
- Vómito e uso de laxantes
- Atitude demasiado crítica quanto à sua imagem
- Perda da menstruação


Anemia: anemia é a falta de células snguíneas vermelhas e/ou hemoglobina (é a proteína que carrega oxigénio nas células vermelhas do sangue e é o pigmento que dá cor aos glóbulos vermelhos/eritrócitos). Essa falta de células provoca a redução da capacidade do sangue transferir oxigénio para os tecidos, pois a hemoglobina tem que estar presente para garantir a oxigenação adequada de todos os tecidos do organismo.



Os sintomas da anemia são vagos mas o mais comum é a sensação de fraqueza ou fadiga e em casos mais graves, falta de ar. Em situações mesmo severas o organismo tem uma resposta compensatória na qual o trabalho cardíaco é aumentado, levando a palpitações e transpiração, este processo pode ocasionar falha cardíaca em idosos, também é notável palidez.


O hemograma é o exame fundamental para o diagnóstico da anemia. A única forma de diagnosticar a anemia é através de exame de sangue, geralmente é feita uma contagem completa do sangue que, além de mostrar a quantidade de células sanguíneas vermelhas e nível de hemoglobina também mede o tamanho das células vermelhas, o que é importante para distinguir entre as causas da anemia. Por vezes é necessária a realização de outros exames para distinguir a causa, através de exame microscópico do esfregaço sanguíneo é possível classificar a anemia pelo tamanho ds células. O tamaho é reflectido no volume corpusculr médio:


Se as células forem menores que o tamanho normal, é dito que a anemia é microcítica


Se as células têm tamanho normal, é normocítica


Se as células forem maiores que o tamanho normal, é macrocítica ou megalobástica


Tipos de anemia:


*Anemia microcítica: o tipo mais comum de anemia é o decorrente de deficiência de ferro (este contitui uma parte essencial da hemoglobina e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída de hemoglobina em célula vermelha) e ocorre quando o consumo na dieta ou absorção de ferro é insuficiente.


*Anemia normocítica: pode ser causada por perda de sangue aguda, doença crónica ou falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas.


*Anemia macrocítica: a causa mais comum deste tipo de anemia é a defeciência de vitamina B12 e /ou ácido fólico, devido á ingestão inadequda ou absorção insuficiente. O alcoolismo pode causar anemia macrocítica.


Anemias por defeitos ganéticos:


*Anemia de células falciformes *Talassemias *Esferocitose *Deficiência de glicose


Anemias por agressão periférica aos eritrócitos:


*Malária *Anemia hemolítica imunológica *Anemia por fragmentação dos eritrócitos


Anemias decorrentes de doenças da medula óssea:


*Anemia aplástica *Leucemias e tumores na medula


Tratamento da anemia por carência de ferro: Uma vez instalado este tipo de anemia, deve-se tentar corrigir os valores de ferro através do uso de ferro medicamentoso. O sulfato ferroso é o sal mais indicado pela sua absorção e baixo custo. Em caso de perda crónica de sangue, tem que se identificar e tratar a causa.


Para as crianças, a dose de ferro para o tratamento é de 3 mg/dia. Embora a melhora clínica e normalização das concentrações de glóbulos vermelhos e de hemoglobina ocorram precocemente com a reposição de ferro, a dose terapêutica deve ser mantida por 3 a 4 meses para a reposição dos valores.


Para os adultos, a dose terapêutica é de 60 mg de ferro elementar, o que corresponde a um comprimido de 300 mg de sulfato ferroso.


Devem ser tomados alguns cuidados para maximizar a absorção de ferro:


*Ingestão 30 a 60 minutos antes das refeições *Não diluir o medicamento em nenhum líquido *Ingerir sumo de frutas cítricas após o uso do medicamento


Caso essas medidas não resultem, pode-se substituir o sulfato ferroso pelo gliconato ferroso mas, devido ao seu menor conteúdo de ferro, exige um tratamento mais prolongado.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tratamento dos diferentes tipos de Distúrbios Alimentares




Tratamento dos Disturbios Alimentares






Os distúrbios alimentares são multideterminados. Factores culturais, individuais e familiares contribuem para o seu desenvolvimento, de diferentes formas, em indivíduos diferentes.O tratamento do distúrbio alimentar é complexo, moroso e especializado, reconhecidamente difícil, em que a eficácia do protocolo terapêutico depende da existência de condições adequadas e de uma equipa multidisciplinar que funcione de forma a lidar, eficazmente, com os aspectos psicológicos, psiquiátricos, médicos e sociais destes distúrbios.A intervenção terapêutica mais validada empiricamente e com melhores resultados terapêuticos (diminuição da sintomatologia e diminuição da taxa de recaída) é o tratamento cognitivo-comportamental. O modelo conceptual subjacente permite uma compreensão e formulação dos distúrbios alimentares, com base na natureza interactiva dos vários factores de risco, precipitantes, manutenção e de protecção.O tratamento cognitivo-comportamental em termos gerais, faz-se em três etapas:Primeira - recuperação do peso e regularização do padrão alimentar;Segundo - reestruturação cognitiva;Terceira - prevenção da recaída.As decisões relativas ao tratamento, em cada etapa são tomadas de acordo com alguns critérios fundamentais:-Idade da jovem;-contexto da vida actual;-duração e evolução do distúrbio;-sintomatologia actual;-tratamentos anteriores;-personalidade prévia (depressão, problemas do controlo do impulso, etc.);-estado físico.Habitualmente o tratamento cognitivo-comportamental é feito em regime de ambulatório, podendo em determinadas situações específicas (ex., perda de peso progressiva e acentuada com sérias complicações físicas, existências de índices elevados de psicopatologia, etc.) ser necessária a hospitalização.


Tratamento da Anorexia Nervosa









Hidratar novamente o organismo, começando a alimentação por ser à base de líquidos e soros e ir aumentando gradualmente a consistência dos alimentos ingeridos.
A pessoa em tratamento devera reaprender a conviver com os outros durante as refeições, assim como ir ao supermercado, festas, ir as compras, enfim voltar a lidar com o mundo da comida novamente.
A imposição da ingestão de comida só deverá ser impostas em casos muito graves, quase em perigo de morte.
A psicoterapia é uma das terapias mais importantes no tratamento.
A família do doente deverá também participar em terapias de grupo para depois o poder ajudar no seu ambiente familiar.




Tratamento da Bulimia Nervosa







O diagnóstico precoce deste distúrbio é o melhor tratamento. Quanto mais tempo durante este tipo de distúrbio alimentar mais difícil será o seu tratamento. O incentivo e o apoia da família e amigos do paciente podem ter um papel muito importante no êxito do tratamento. Este tratamento envolve uma variedade de especialistas: um clínico, um psiquiatra, um nutricionista, um terapeuta individual, de grupo ou familiar.



Tratamento para a Ingestão Compulsiva


O êxito do tratamento deste distúrbio alimentar também é o diagnóstico precoce. E necessário um tratamento abrangente, são necessários um clínico, um nutricionista ou um terapeuta, para dar apoio emocional constante, durante o qual o paciente começa a entender a doença de uma forma de terapia que incide em alterar o pensamento e comportamentos anormais.







Tratamento para a Obesidade



As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma actividade física adequada ou o plano alimentar com restrição calórica e a actividade física, combinadas com terapêutica com medicamentos.





Tratamento para a Desnutrição




O tratamento é multidisciplinar, isto é, envolve a recuperação do peso normal no domínio médico, a eliminação das causas psíquicas através de apoio psicológico e a prevenção da recaída, sobretudo pelos familiares mas com apoio de psicólogos. Em casos graves pode ser necessária hospitalização.
Contudo, todos eles podem ser tratados com sucesso, com competente cuidado médico e/ou psicológico, incluindo-se a hipnoterapia.



Tratamento para a Anemia


Uma vez instalada a anemia ferropriva, deve-se corrigir o déficit e repor os estoques de ferro através do uso de ferro medicamentoso e, em caso de perda crônica de sangue, identificar e tratar a causa. O sulfato ferroso é o sal mais bem indicado por sua boa absorção e baixo custo.
Para as crianças, a dose de ferro para o tratamento é de 3 mg ∕Kg ∕dia. Embora a melhora clínica e a normalização das concentrações de glóbulos vermelhos e de hemoglobina ocorram precocemente com a reposição de ferro, a dose terapêutica deve ser mantida por 3 a 4 meses para a reposição dos estoques de ferro. Alguns cuidados devem ser tomados para maximizar a absorção do ferro, como a sua ingestão 30 a 60 minutos antes das refeições, não diluir o medicamento em nenhum líquido e ingerir suco de frutas cítricas após o uso do medicamento.
Para os adultos a dose terapêutica é de 60mg de ferro elementar, o que corresponde a um comprimido de 300mg de sulfato ferroso.
O sulfato ferroso pode trazer alguns inconvenientes com o seu uso como náuseas, indisgetão, constipação e diarréia que, em geral, são proporcionais a quantidade de ferro ingerida. Pode-se tentar solucionar esse problema através de um aumento gradativo das doses e do escalonamento nas doses ao longo do dia. Caso essas medidas não resolvam, pode-se substituir o sulfato ferroso pelo gliconato ferroso, entretanto, devido ao seu menor conteúdo de ferro elementar exige um tratamento mais prolongado.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Como tudo começa...

Como tudo começa...



Todos nós comemos, não só porque necessitamos de o fazer, como também porque nos dá prazer. No entanto, como em qualquer comportamento humano, o modo de nos alimentarmos varia grandemente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas comem mais, outras menos; algumas engordam com facilidade, outras não. Mas algumas pessoas chegam ao extremo de se magoarem a si mesmas, comendo em excesso ou restringindo a sua alimentação de uma forma abusiva. Nestes casos, podemos falar, respectivamente, de bulimia nervosa e anorexia nervosa.Distúrbios alimentares são doenças psiquiátricas, estando na sua origem a interacção de factores psicológicos, biológicos, familiares e sócio-culturais. Caracterizam-se, fundamentalmente por alterações significativas do comportamento alimentar.Eles ocorrem predominantemente nos países industrializados, afectando sobretudo os jovens adolescentes.


Dos vários distúrbios alimentares existentes destacamos a Anorexia Nervosa, a Bulimia Nervosa, a Ingestão Compulsiva, a Obesidade, a Ortorexia, a Desnutrição e a Anemia.

Investigação

Investigação


Distúrbios alimentares afectam um rapaz por cada dez raparigas


Na actualidade, um rapaz por cada dez raparias são vitimas de distúrbios alimentares, revelam estimativas internacionais dos centros de tratamento que alguns especialistas consideram ficar aquém da realidade.

Os especialistas duvidam das estimativas porque muitos rapazes não assumem problemas habitualmente associados ao universo feminino, como a bulimia e a anorexia.


Mais de 3% das jovem têm distúrbios alimentares


Mais de 3% das adolescentes e jovens portuguesas, entre os 12 e os 23 anos, sofre de distúrbios alimentares. Apesar de serem as doenças mais conhecidas, a anorexia nervosa e a bulimia não são as maiores responsáveis pelos problemas alimentares das cerca de 25 mil raparigas afectadas.
Ainda que sejam as mais diagnosticadas, o que pode evidenciar alguma dificuldade dos médicos em identificar estes distúrbios designados como “não especificados”.
Segundo um estudo de investigadores de Universidade do Minho - que avaliaram uma amostra representativa da população portuguesa -, 75% dos casos identificados correspondem a uma sintomatologia que combina as duas doenças ou não cumpre integralmente os critérios de cada uma delas. Os distúrbios alimentares não especificados apresentam, provavelmente, as perturbações alimentares, sem outra especificação, são mais frequentes na sociedade em geral do que na população atendida nos serviços médicos. O que os leva à conclusão de que muitas jovens não recebem ajuda especializada.


Distúrbios alimentares provocados por reacção imunitária indevida

Os distúrbios alimentares podem ter origem numa reacção imunitária indevida contra as próprias proteínas, segundo o que refere um estudo divulgado no jornal da National Academy of Science.
Segundo os investigadores, não é apenas o nível elevado de anticorpos que explica os traços de comportamento, como a insatisfação com o corpo, mas o facto destes anticorpos ultrapassarem a barreira hemato-encefálica e provocarem problemas mentais.